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Hit do Ano

MC Neguinho do Kaxeta

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Eu sempre pedi paz, prosperidade pra essa gente

E 2022 vote Kaxeta Presidente

Pra vê se acaba com a enfermidade e o mundo carenteCês ia ver se não ia melhorar tão de repente

Menor de 16 tá japonês, subiu pra mente

Assinou um 16, voltou 2 anos e alguns meses

Ficou mais revoltado, lançou logo um foguete

Falou que ia pra Brasília atirar em todos eles, yeah

É ditadura, é tortura

E se eu chamar o deputado de cuzão, cês me censura

Viela escura, noturna, a viatura

Realidade nua e crua

É que cês pedem propina, aumenta gasolina

Governador num avião cheião de cocaína

A maldade domina, chacina nas esquina

Cuidado com a tal da bala perdida

Pátria amada, e eles nem te amam tanto assim

Só querem festa, conversa, não vão me iludir, yeah

Pátria amada, eles nem te amam tanto assim

Só querem festa, conversa, não vão me iludir

Esse é o peso do voto

Trazendo o peso do voto em minha narrativa

Vejo que sempre foi dois pesos e duas medidas

Se o Seu João, no momento de desespero

Furtasse um litro de leite pra alimentar seus filhos

Ou se um político, por avareza e ego

Tirasse milhões da gente, quem seria o tal detido?

Algema sempre canta pro lado mais fraco

A minha luta é contra o sistema opressor

Bandido bom é vivo e regenerado

Atira a pedra aquele que nunca pecou

Mas se de quatro em quatro anos nós vendemos nossos votos

Estaremos igualado a essa porcada

Agora sim, juntos marchamos, todos rumo ao Planalto

Unidos acabaremos com essa palhaçada

Temos força necessária, porém, não usamos

Vivemos de idolatria, entre si brigamos

Iremos viver de migalhas, me diz até quando

Enquanto isso os governantes seguem engordando

Algema sempre canta do lado mais fraco

A minha luta é contra o sistema opressor

Bandido bom é vivo e regenerado

Atire a pedra aquele que nunca pecou

Bandido bom é vivo e regenerado

Atire a pedra aquele que nunca pecou

Mas se o povo é a voz de Deus, alguns daí já vão pro inferno

De gravata apertada, ver o demônio de terno

De passagem comprada por tirar de quem não tem

De quatro em quatro ano, esses cara vem falar bem

(Hah, uhum)

Mas se um dia eu vejo no noticiário

Milhares de milhões indo pra conta de otário

Que tira da mesa de um pai de família

Gerando miséria e a carnificina

Mas ele não vive essa realidade

E a pura verdade é que eles não liga

Olha lá

Na rua, o caminho só dificulta

E se parar, cê é atropelado e,se correr cê toma multa

Olha lá

Enquanto uns vive pedindo esmola

Playboy se preocupa com o gin e o corte das fru

Olha lá

Diferença grita, enfurece

A mente do moleque que desde pivete se pergunta

Olha lá

Por que que só o meus é tirado de suspeito

Se vem lá do governo exemplo de roubar?

Se gritar: Pega ladrão

Lá em Brasília fica moiadão

Mas acho que não, moiado é pros preto

Na madruga louca, se vê camburão

No corre do pão

Moleque não foge e não falha

Se o papo é batalha

Nós que tamo na bala

E pra vida mudar

Desisti de desistir

Vou lutar pra alcançar

Aquela esperança

Uh, no meu jeito de cantar

Olha os tais MC

No Natal, na Páscoa, faz sempre a favela sorrir

Minha coroa vivendo em Angra

E eu roncando lá no Havaí

O sistema não vai impedir

Preto favelado nasceu pra sorrir

O sistema não vai impedir

Salve, Tigue, é nós que tá, tá se vendo

Se gritar: Pega ladrão

Lá em Brasília fica moiadão

Mas acho que não

Moiado é pros preto na madruga, ahn

E se gritar: Pega ladrão

Lá em Brasília fica moiadão

Eu acho que não

Mas o funk tá vindo como? Revolucionando

Em formato de música, tá ligado?

A revolução é sonora

A revolução

E a chave de tudo é o conhecimento, valeu?

Quem vem falando é o Igor Guilherme

Valeu, DJ Perera

É nós que tá

Joga no peito do favela aí mais uma vez

De vim do gueto e carregadores que vêm de lá

De ver o neguinho com ferro quente na cara do cês

Pro cês fazer cara de bosta, implorar por sua vida

A vida com cerol na mão, pronta pra te cortar

Pra assumir outra parcela pela opressão

Hoje mesmo foi convidado pelo RH

Sem opção, dona Maria, seu filho é ladrão

Quando a política servir sem pensar no vintém

Acho que assim um favelado até pensa em crescer

Democracia for a favor de fazer o bem

Talvez o meu futuro filho até pode vencer

Hoje é dia de palhaçada e ele vai na favela

No caminhão, dando doce, bolo pra criançada

Falando que vai ter escola e o hospital tenebra

Tô aqui já vai fazer dias e não mudou nada

Deus

Acredito que a estrela ainda vai brilhar pros meus

Ahn, yeah, yeah

Deus

Acredito que ainda a estrela vai brilhar pros meu

É o peso do voto, menor

A paz que cê procura mora logo ali

Distante da favela, é dois busão pra ir

Fartura, regalia, vida mansa é foda

Lá não falta estrutura e nem roupa da moda

Mas a realidade desse lado da cidade

A cada dia que passa

Uns vai entrando pro corre, uns vai morto

Outros se encontra privado

Mas a pura maldade

Deus não fez desigualdade

Muito menos a cidade

Que Ele proteja o menor sonhador, livre de toda maldade

Livre de toda maldade

(É o peso do voto, aê menor, a responsa é sua, falou?)

Eu sonho em liberdade

Paz pras comunidade

Quanta desigualdade

Há quanto tempo resistindo e lutando por igualdade

Eu sonho em liberdade

Paz pras comunidade

Quanta desigualdade

Há quanto tempo resistindo e lutando por igualdade

Sobe o morro querendo fazer de bobo o meu povo

Só que eu não durmo no barulho

E quem diria, abraçando as tiazinha

Bebendo água da bica, comendo até pastel murcho

Quebrou o clima no boteco do Seu Zé

Tu bebeu pinga, de tabela engoliu o orgulho

Que pra entrar no personagem, pra enganar comunidade

Sacanagem, fuma até bagulho

Quando é dia de pedir voto qhega a ser mais pontual que o Sol

Mas pra favela você nunca fez nada em prol

Tô tipo um barco à deriva

Sem remo, sem vela, pedindo socorro

E quem faz pouco caso do voto

Não pode reclamar de imposto

E só quem sofre é os preto, é os pobre, é os nordestino

Enquanto os rico continua rindo enquanto o povo tá fudido

E só quem sofre é os preto, é os pobre, é os nordestino

Enquanto os rico continua rindo enquanto o povo tá fudido

Tô revoltado, cê tá ligado

O povo é a voz, é a voz em Deus

Funk bolado, voando alto

Tu é responsável pelo futuro dos seus

Tipo um guerra civil, cidadão com fuzil

Imaginou no Brasil? País vive em contramão

Ano é de eleição, vai logo, pega a visão

Que o futuro da nação está bem na sua mão

2022 é o ano da vitória

Não pense depois pra não se arrepender

Faça suas escolhas, não jogue fora

O voto é seu, depende de você

Menor de 16, você tem o dever de fazer acontecer

É só pensar no que você tem pra comer

Emprego pra coroa, onde vai ter?

Os hospitais lotado, quem vai te atender?

A escola uma merda, quem vai fazer valer?

Qual chance de ganhar? Qual o risco de perder?

Faça por você

Então faça por você, yeah

Tô revoltado, cê tá ligado

O povo é a voz, é a voz em Deus

Funk bolado, voando alto

Tu é responsável pelo futuro dos seus

A favela já se cansou

Em peso nós vai gritar

Favela que é sofredor

Cansado de migalha

Todo dia na batalha pra poder trazer o pão

Pra ainda chegar uns cara fardado, abusar do poder, causando opressão

Tá feio de ver

Sem escola pras criança

Ver que a nossa esperança

Tá na mão desses canalha

E se parar pra ver

Favela tá abandonada

Nós aqui tá desse lado

Motivando a molecada

Tá difícil pra favela desse jeito vencer

E aí, menor? Foca e não desiste

Muita fé no Criador, Ele abençoa você

E aí, menor? Foca e não desiste

Tá difícil pra favela desse jeito vencer

E aí, menor? Foca e não desiste

Muita fé no Criador, Ele abençoa você

E aí, menor?

Meu voto eu não troco

Não tá pra negócio

Negócio é dar mais atenção na quebrada

O morrão, e cumprir com as proposta

Meu voto eu recordo

De quantos e como

Promete, mas no final esquece e deixa os demais na banguela

Eu suponho

Se afunda

Boca aberta encosta no meio da quebra, faz boca de urna

Ah, denegride, usufrui da imagem, piolhagem na mó sem postura

Ah, pra que segurar?

Tô ligado, eu também acho chato ver político safado

Mas a voz pra mudar o fato é nós bem argumentado

E de instrução, bem municiado

Não me iludo mais com as foto, aqui já era pra tá asfaltado

Ensina meus irmão que o voto tem um peso

E que esse peso pesa demais

Ensina meus irmão a escolher seus eleito

E que esse eleito faça algo mais

Ensina meus irmão que o voto tem um peso

E que esse peso pesa demais

Ensina meus irmão a escolher seus eleito

E que esse eleito faça algo mais

Então sai da frente que é mais um da Tiradentes

Que embaça na caneta e vai falar o caô

Denuncia as patifaria que ele faz com o povo meu

Que a lágrima de uma mãe de um gueto nunca te comoveu

Pro sonho dos menor vocês tá pouco se fudendo, eu memo fui mais um

Que provei desses seus veneno e hoje tá suave e inteiro

Devo nada pra vocês

Se brotar na favela pedir voto, cês vai ver

De quatro em quatro ano essa corja sempre aparece

O último que veio nós fez voltar de ré, esquece

Não vem metendo o louco que cês faz porra nenhuma

Quer enganar com cesta básica e promover candidatura

E eu vou fazer meu corre, vou falar pro mais novão

Marcha, jão, liga não, muita fé e disposição

Conta só com Deus, que com político dá não

Mas vota certo, irmão

E eu vou fazer meu corre, vou falar pro mais novão

Marcha, jão, liga não, muita fé e disposição

Conta só com Deus, que com político dá não

Mas vota certo, irmão, yeah

Fala bonito, faz promessa

Zero compromisso com a favela

Ano de eleição, os verme da terra

De terno e gravata causando uma grande guerra

Menor com a peça traficando na viela

Bag cheia de droga, a realidade aqui machuca

Os cara da hora que colava na escola

Hoje vive nas droga, se afundando na madruga

O governador gastando com as prostituta

A tia sentiu a dor quando perdeu o filho Lucas

Que pela sua cor foi atingindo na nuca

Ahn, não volta nunca

E aí, vota em mim, eu prometo a melhoria pra cidade

Se passaram dois meses, foi visto num Audi

Pela cidade, com duas modelos de alta classe

Rindo da nossa comunidade

Seja racional no voto

Políticos são opostos

Querem cegar os meus olhos

Mas nada tira o foco de mudar esse mundo

Seja racional no voto

Políticos são opostos

Querem cegar os meus olhos

Mas nada tira o foco de mudar esse mundo

E se tá difícil aí

Se pergunta como tá aqui, continua escasso

Tô cansado do povo ser escravo

Ó, meu Senhor, guia todos meus passos

E eu não há de falhar

Como os filha da puta que vêm ludibriar

Nós é favela e pra vocês não presta

Só pra calcular quanto cada um vai roubar

Troca o palhaço, mas o circo continua em festa

Vários merecia cacete por guerra de interesse

E o meu povo morre na calçada de hospital

Mas eu só deixo um lembrete pros que acha que é macete

Mas não escapa do Senhor no Juízo Final

Vários merecia cacete por guerra de interesse

E o meu povo morre na calçada de hospital

Mas eu só deixo um lembrete pros que acha que é macete

Eu sou favela, sou sim

E vários correm por mim

Deus é minha fortaleza

Não deixa que eu padeça

Um dia eu vou pôr fim

Ver minha favela sorrir

Erradicar a pobreza

Apreciar a natureza

Que a paz prevaleça

Poucas opções e muita neurose

Forte pra dar sorte, quem não pode, se sacode

Desampara e desempara e olha quem voltou pro corte

Os otário que pensaram que esse era o fim do estrofe

Enquanto tiver preto e pobre sendo confundido com bandido

É fato que nós vamos sempre relatar que quem rouba o Brasil

É os loki de terno e bico fino

Então reveja bem em quem cês vão apontar

Que o pano vai rasgar

Eu não levanto bandeira pra bandido nenhum

E cês vai ter que aturar

Não sou esquerda e nem direita e vai tudo tomar no cu

Que o pano vai rasgar

Eu não levanto bandeira pra bandido nenhum

E cês vai ter que aturar

Não sou esquerda e nem direita e vai tudo tomar no cu

Lagu lain oleh MC Neguinho do Kaxeta